terça-feira, 26 de julho de 2011

Nossos queridos deputados!

Estava eu jantando tranquilamente e assistindo o Jornal Nacional quando passou mais um episódio da velha novela do Deputado Jair Bolsonaro. A história que ele defende é velha, não cabe a mim relatar ela novamente.

Confesso que achei engraçado quando ele discutindo com a Senadora Marta Suplicy disse que ela era “Heterofóbica”, algo que sem a menor dúvida nem ele acredita, disse apenas para reforçar mais um traço da sua personalidade, o Machismo!

É de longa data que a luta dele é contra homossexuais, e que ele se recusa a discutir o assunto de forma séria quando esta diante de um homossexual ou de uma mulher.

Enfim, o motivo que me motivou a escrever sobre isso é o fato de que ele não está sozinho nessa loucura! Há muita gente que concorda com ele, por mais absurdo que seja!

E sabe de quem é a culpa disto? A culpa de em pleno ano de 2011 termos de conviver com esse tipo de coisa mesmo tendo inúmeros exemplos na história da humanidade desse preconceitos tolos contra classes distintas das tradicionais (patriarcais, famílias nucleares, religião, etc. . .). A culpa disto tudo é nossa!

Nós jovens que nos indignamos com isso e que calamos, talvez até escrevamos um e-mail, mudemos a frase no Orkut, coloquemos algo no twitter, e damos nossa tarefa como concluída!

A culpa é da geração de 68 que sacudiu o Brasil (para não falar no resto do mundo), e que permitiu que o país continuasse na ignorância, a culpa é de pessoas que serviram como referência de luta nas décadas de 60/70 e que hoje estão no poder como senadores, deputados. . . . mas vivem na sombra de uma luta que já terminou, são como nós que escrevemos um e-mail e nos damos por satisfeitos!

Procuro ser positivo! Acredito que essas manifestações machistas, homofóbicas, tradicionais, sejam até boas! Pois estamos falhando no dever de ensinar o certo através do amor nas escolas, então talvez sofrendo, pela dor, pelo preconceito e discriminação, pelo que considero errado a gente aprenda a lidar com as questões de ordem social.

Eu me sacrifico a sangrar discutindo com preconceituosos para que meu filho aprenda um dia através de uma educação consistente que as diferenças servem apenas para a gente ampliar nosso ponto de vista e as formas de nos relacionarmos com o outro.

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