sexta-feira, 10 de julho de 2009

As musas de inspiração

Estava com um turbilhão de pensamentos, e destes os que vieram e sobrepuseram ao meu relatório de estágio foram referentes ao blog, um deles é sobre uma coisa que uma colega observou e que juro nunca tinha pensado, todos os textos com exceção do primeiro se referem a relacionamento, junto com isto, escutando muitas músicas que outra amiga classifica como “tristinhas”, músicas estas que falam também de relacionamentos, com tudo isto resolvi escrever.

Ouvia a música Sapato Novo do Los Hermanos e fiquei pensando para quem será que eram as letras que o Marcelo Camelo e a sua trupe escreviam, a quem eram dirigidas, que mulheres fantásticas eram estas e que amor era esse. Cheguei a conclusão de que as suas músicas eram apenas sentimentos que são universais e comuns passados pelas mãos de excelentes escritores e musicistas, talvez estes até possuam as suas musas, porém tratam de sentimentos comuns a todos os humanos.

Já procuraram saber o que é um amor platônico? Muito se fala, mas pouco se sabe realmente do que se trata. Pois é, amor segundo Platão é a falta, tipo o que já trouxe em outro texto, que faz a pessoa idealizar algo e buscar sempre, em suma o amor platônico é idealizado como perfeito (se está no ideal não está na realidade), não necessariamente dirigido a alguém. Isto responde a questão, as musas desses gênios da música e escrita estão incluidas nesse amor que é platônico, não tem alguém em específico a não ser momentaneamente!!!!

Ai está a culpada por essas viagens todas!!!!!

2 comentários:

  1. A minha saudade morena se encontra bem localizada... em Portugal...

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  2. Que texto perfeito, Edson!
    Nunca havia parado para pensar sobre "as musas" que aparecem nas entrelinhas das músicas. Havia sim pensado mais especificamente, como por exemplo, quem poderá ter sido "Maria" para Wilson Sideral, ou quem poderá ter sido "Ana" para Humberto Gessinger(rs...). Já me perguntei quem seriam estas mulheres que aparecem por de trás destes pseudônimos, mas, nunca sobre os demais sentimentos e as "tantas dores" que emergem nas "letras" (obs: e que, por consequência, nos fazem criar personagens e até imaginá-los).
    Que bárbaro! Agora lendo o que escreveste, concordei de cara contigo. Trata-se de um amor universal e não necessariamente dirigido a alguém...trata-se de sujeitos tentando a qualquer custo se haver com a falta, tentando através da escrita falar daquilo que na verdade é inominável.
    Estou cansada e com sono..rs...Mas acho que dá pra pensar assim, né?

    ** Desejo que teus sentimentos (dirigidos ou não à alguém) e que tuas "musas" continuem a te inspirar! rs...+ rs...

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